A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam o aleitamento materno como fonte de alimentação exclusiva para crianças até 6 meses, e só depois pode-se introduzir aos poucos frutas, papas e água.
Essas indicações são tão importantes que o Departamento Científico de Nutrologia da SBP até criou o Manual de Orientação para Alimentação do Lactente, do Pré-escolar, do Escolar, do Adolescente e na Escola. Nesse manual, pode-se achar o seguinte:
"O consumo precoce de alimentos complementares interfere na manutenção do aleitamento materno. Muitas vezes, estes alimentos não suprem as necessidades nutricionais dessa faixa etária, na qual a velocidade de crescimento é elevada, tornando os lactentes mais vulneráveis tanto à desnutrição quanto a deficiências de certos micronutrientes."Um dos dados que mais me impressionaram no Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos do Ministério da Saúde foi o seguinte:
"Em Pelotas/RS, a ocorrência de internações hospitalares por pneumonia no primeiro ano de vida foi dezessete vezes maior para as crianças não amamentadas, quando comparadas com crianças que recebiam como única alimentação o leite materno. Nos primeiros três meses, esse risco chegou a ser 61 vezes maior para as crianças não amamentadas".Claro que ninguém precisa se desesperar quando não for possível alimentar seu filho exclusivamente no peito, mas porque fazer errado sabendo que poderia fazer o melhor? Então é o seguinte, nada de dar outra coisa além do leite materno antes do tempo, a menos que seja explícitamente recomendado pelo seu pediatra!
Até a próxima!